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Channel: Marcos Brolia – 101 Horror Movies
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747 – Canibais (2003)

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Undead


2003 / Austrália / 104 min / Direção: The Spierig Brothers / Roteiro: The Spierig Brothers / Produção: Michael Spierig, Peter Spierig / Elenco: Felicity Mason, Mungo McKay, Rob Jenkins, Lisa Cunningham, Dirk Hunter, Emma Randall, Steve Greig, Noel Sheridan


Em tempos em que The Green Inferno de Eli Roth recebe o “original” título de Canibais aqui no Brasil, tivemos em 2003 um filme de australiano de zumbi trash até a medula com o mesmo nome, e que é uma tradução absurdamente improvável de Undead, que significa, Morto-Vivo.

Pois é, e se pensarmos em cinema de terror da Oceania, salvo alguns raros exemplos, é muito difícil não imaginá-lo como uma podreira gore camp de baixíssimo orçamento e do mais alto gabarito. Fora assim como diversos filmes do Ozploitation e nunca vamos nos esquecer do caso máximo de Peter Jackson, vindo da ilha vizinha, a terra do Kiwi (o animal, e não a fruta ou o jogo) com seu Trash – Náusea Total e Fome Animal.

Aliás, sem nenhuma novidade que o longa dirigido pelos irmãos Michael e Peter Spierig tem como um influência mor as fitas splatstick de Jackson, tanto na presença abundante de sangue e nojeira, quanto situações ridículas de humor caricato, zumbis e uma pegada tosca sci-fi, visando somente o exagero e a diversão.

Na trama, uma chuva de meteoros atinge a pequena cidade de Berkeley, na Austrália, e de bate-pronto seus moradores começam a se transformar em zumbis. Um grupo formado por René Chaplin (Felicity Mason), escolhida como a Miss Berkeley do ano de 2002, Marion (Mungo McKay), um pescador armado até os dentes (que possui uma engenhoca com três calibe 12. Acopladas) que já fora abduzido e se preparou para o “fim do mundo” iminente, e mais um aviador e sua esposa grávida e dois policiais (sendo um deles um clone do Freddie Mercury), fica preso na casa de fazenda de Marion (claro que a referência de A Noite dos Mortos-Vivos estaria presente) e precisam lutar por sua sobrevivência e tentar fugir da cidade condenada.

Futuro apocalíptico!
Futuro apocalíptico!

O que difere Canibais dos demais filmes de zumbi é que o motivo da transformação em cadáveres ambulantes comedores de carne humana é um pouco (muito) diferente do usual. A culpa aqui é dos alienígenas e sua “chuva ácida”. Mas na real, há aí uma inversão de valores no final da trama que faz com que os visitantes extraterrestres na verdade sejam “do bem” e estejam querendo curar os humanos das doenças, e aqueles que morrem e se transformam em zumbis na verdade são os que não foram curados e mortos por nós mesmos.

Nesse meio tampo, vamos testemunhar com esses olhos que a Terra há de comer, um bando de atuações propositalmente forçadas e personagens propositalmente clichês, alguns efeitos especiais bem vagabundos que parecem dos feitos por iPhone hoje em dia, a velha situação limite entre humanos confinados à beira do apocalipse, e jorros de sangue, dentadas, membros arrancados, jugulares destroçadas, cabeças explodindo e tudo mais, do jeito mais tosco e porra louca possível que o cinema australiano e da Oceania consegue fazer.

Olha, não tem absolutamente nada a se esperar de Canibais, além do escracho. Principalmente nos dias de hoje em que o subgênero zumbi já se banalizou horrores com produções em baciada. É para aqueles que curtem e se divertem com esse tipo de filme, com um final pessimista que traz a velha e boa hecatombe zumbi se descontrolando, um pé ali na ficção-científica de quinta categoria e muito humor negro destilado em situações caricatas.

TRABUCOS!
TRABUCOS!



TOPE NOVE: Mortes de Michael Myers

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♪ Então é Halloween, a festa pagã ♪…

Claro que para comemorar a data mais legal do ano para o fã do horror, aqui vai um TOPE NOVE com as melhores mortes praticadas por ele, o único, o incomparável, o símbolo desse dia, Michael Myers, o mais classudo serial killer dos slasher movies!

Ah, nem considero os filmes cometidos pelo Rob Zombie nessa lista…


09) Jill Franco em Halloween 2 – O Pesadelo Continua

Você está lá no seu hospital escuro e praticamente abandonado, sendo uma enfermeira de plantão na noite de Halloween, quando tem um bisturi cravado em suas costas e ainda é içada pela força sobrehumana do nosso vilão querido.

Precisão cirúrgica!

08) Bob Sims em Halloween – A Noite do Terror (1978)

O cara acabou de fazer sexo e disse para a namorada que já voltava, violando duas das regras sagradas dos slasher movies, que por sinal, foram criadas por John Carpenter nesse exato filme. O que ele ganha? É pregado na porta por Michael.

MUITAS facadas!

07) Mike em Halloween 5 em A Vingança de Michael Myers (1989)

O maluco todo bad boy com sua jaquetinha de couro tenta acertar nosso vilão, é impedido, tem a traqueia esmagada com a força de Myers, que lhe toma o rastelinho de jardinagem e enfia com toda a força em sua testa.

Habilidades de jardinagem

06) Kelly Meeker em Halloween 4 – O Retorno de Michael Myers (1988)

A moçoila só é TRANSPASSADA com uma espingarda calibre 12. com tanta força que ainda consegue atravessar a parede de MDF deixando-a ali pregada.

Hã, dava para só ter apertado o gatilho?

05) Spitz e Samantha Thomas em Halloween 5 – A Vingança de Michael Myers (1989)

O casalzinho estava lá se dando bem no celeiro, palha pra lá, palha pra cá, quando Michael transpassa o sujeito com um forcado e depois dá cabo da mocinha com uma foice.

Coito interrompido

04) Jamie Lloyd em Halloween 6 – A Última Vingança (1995)

Pega essa: o cara é empalado no estômago, e ainda para um efeito dramático desejado, Michael dá aquela empurradiha a mais. Só que o sujeito não morre e para completar ele é rasgado ao meio por um debulhador de milho. Tá bom para você?

Tem gente que só precisa de um empurrãozinho!

03) Sarah Wainthrope em Halloween H20 – 20 Anos Depois (1998)

A mina tá fugindo, tem a perna cortada por uma facada, Myers corta a corda do elevador de alimentos que esmaga suas pernas, e enquanto ela está se arrastando por sua vida, o sujeito delicadamente mete a bota no seu pescoço e a esfaqueia quatro vezes. Ah, e depois deixa o corpo dela pendurado em uma luminária. Sutil.

TOMA! TOMA! TOMA! TOMA!

02) John Strodie em Halloween 6 – A Última Vingança (1995)

Outra das mortes espetaculosas: o tio adotivo de Laurie Strode além de ser esfaqueado, é colocado contra uma caixa de força que o eletrocuta transformando em um churrasco humano e ainda tem a cabeça explodida em pedacinhos.

CHOCANTE!

01) Karen Bailey em Halloween 2 – O Pesadelo Continua (1981)

A emblemática morte da enfermeira que tem o rosto transformado em sopa quando colocado dentro de uma banheira de hidroterapia escaldante. Um clássico!

Cup Noodles de rosto

TOTALMENTE GROOVY!

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Ver novamente Bruce Campbell munido de sua boomstick e da serra elétrica no piloto de Ash vs Evil Dead, foi como revisitar um velho amigo, na produção mais FODA do gênero que apareceu na televisão nos últimos tempos.


Em 1981, Sam Raimi, Robert Tapert e Bruce Campbell se juntaram pela primeira vez para criar o terror cult definitivo: A Morte do Demônio. Raimi mudou o destino do cinema de terror para sempre provando que se pode fazer algo experimental extremamente inteligente, com um roteiro bacana apenas reciclando ideias já existentes, mesclando forte inspiração do cinema gore italiano com o cinema adolescente americano, orçamento irrisório (300 mil dólares na época), efeitos especiais práticos, mas beirando o tosco, e cinco atores amadores para sustentar 85 minutos de fita.

Na história, cinco jovens vão passar uma noite em uma cabana abandonada no meio da floresta e no porão encontram uma gravação feita por um arqueólogo que fazia expedições nas ruínas da antiga cidade de Kandar e também um livro que é denominado O Livro dos Mortos, inspirado no Necronomicon de H.P. Lovecraft (que só seria batizado com esse nome nas continuações). Ao ouvir as gravações eles despertam um mal secular que vive na floresta, que vai possuindo os jovens e os transformando em criaturas demoníacas. Daquela terrível “noite alucinante” apenas um sobrevivente: Ashley J. Williams, mais conhecido como Ash. O resto é história!

A estreia do aguardadíssimo Ash vs Evil Dead nesse último sábado de Halloween (apenas nos EUA, ainda sem previsão de lançamento no Brasil, onde será exibido pela FOX com o maior descaso do planeta) e ver novamente Bruce Campbell munido de sua boomstick e da serra elétrica acoplada em sua mão decepada explodindo e decapitando a cabeça de uns possuídos foi como revisitar um velho amigo que não vemos a um tempo, daqueles que amamos e conhecemos já todos os seus trejeitos e ficamos à espera de sua piadinha infame ou atitude jocosa.

Isso e o fato de que Ash vs Evil Dead é sem dúvida a produção mais legal do gênero que apareceu na telinha da televisão nos últimos anos! Dirigido pelo próprio Raimi, o piloto, intitulado de “El Jefe” entregou exatamente tudo aqui pelo qual os fãs de Evil Dead esperavam babando desde que a série finalmente fora oficializada: as caras e bocas de Campbell; sua galhofas e situações ridículas; os deadites em sua melhor forma; e claro, muito gore, tudo com maquiagens práticas e pouquíssimo uso do CGI, exatamente para reviver o espírito do original.

Gimme some sugar, baby!
Gimme some sugar, baby!

Depois de 30 anos passados da verdadeira cruzada de Ash contra os demônios kandarianos, o sujeito continua sendo aquele fracassado típico: vive em um trailer, bêbado em bares, 15 quilos acima do peso, mulherengo e ainda trabalha em um subemprego numa loja de departamentos (não mais na S-Mart).

Em uma noite de farra, Ash e uma garota dão uns pegas, ficam chapadíssimos e o idiota galanteador como não sabia nenhuma poesia, recita para ela as passagens proibidas do Necronomicon, que guardava escondido em um baú de metal junto com sua coleção de revistas pornô.

Pronto, mais uma vez ele colocou em xeque o destino da humanidade e caberá a Ash combater novamente as terríveis forças do mal e seu exército de deadites. Só que dessa vez ele contará com o auxílio de Pablo (Ray Santiago), um imigrante hondurenho que possui um tio brujo, que lhe contou certa vez que um homem será o escolhido para combater as forças do mal quando o momento da danação chegar, e será conhecido como el jefe (daí o título do episódio), e Kelly (Dana DeLorenzo), ambos colegas de trabalho do nosso herói.

Paralelo, também somos apresentados a Amanda Fisher (Jill Marie Jones) uma policial que junto de seu parceiro recebe um chamado em uma casa e encontra a garota que participou da festinha com Ash e libertou os demônios kandarianos, possuída, o que resultará em uma sangrenta batalha e na morte de seu parceiro. A cena toda é um verdadeiro revival à famosa cabana do original, incluindo aí uma cena com a cadeira de balanço se mexendo sozinha.

Chupa Annabelle!
Chupa Annabelle!

Amanda é afastada da polícia, suspeita de homicídio e terá de passar por uma avaliação psicológica após contar sua história, e isso fará com que ela comece uma investigação particular e fatalmente seu destino se encontrará com Ash.

O piloto de Ash vs Evil Dead reúne todos os elementos que transformaram A Morte do Demônio e suas duas sequências, Uma Noite Alucinante e Uma Noite Alucinante 3 em objeto de verdadeiro culto e adoração dos fãs. Está tudo lá: um novo Oldsmobile Delta 88 para Ash; um flashback de cenas na cabana; a atuação caricata de Campbell; todo o exagero e a pegada slapstick do segundo filme (tendo como sequência máxima o ataque de uma bonequinha possuída e Ash quebrando uns jarros de vasos no rosto, ao invés de pratos); momentos de verdadeiro horror, muito da essência do primeiro filme; sangue à rodo; além do famoso travelling de câmera que faz as vezes do POV da força demoníaca. Ainda valeu por uma rápida participação de uma misteriosa personagem interpretada por Lucy Lawless, a eterna Xena, a Princesa Guerreira.

Maneiro (livre tradução de groovy, frase clássica de Ash e com a qual ele encerra esse primeiro episódio, levando os fãs a um verdadeiro orgasmo) é pouco para definir a sensação acachapante de ver a real sequência de Evil Dead depois de longos anos de espera. Ele é TOTALMENTE GROOVY!

Após essa volta triunfal, com todos os envolvidos na mais perfeita forma, e que vai muito mais do que o simples fandom service, é esperar agora, e com muita ansiedade, o próximo episódio, juntos dos demais que completam os dez da primeira temporada, e saber que a nova batalha de Ash contra o mal está apenas começando uma vez que a série já foi renovada para a segunda temporada antes mesmo de sua estreia.

Deadites 2.0
Deadites 2.0

Boneco creepy as hell no trailer do filme “The Boy”

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Esse aí é para deixar o Chucky, a Annabelle, e diabos, até o Pinóquio, no chinelo!


Boneco assassinos ou que ganham vida sempre foram assustadores para cacete, fato. O diretor William Brent Bell (Stay Alive – O Jogo Mortal, A Filha do Mal e WER) promete elevar o nível do subgênero no filme The Boy.

Estrelado por Lauren Cohan (The Walking Dead) o trailer clama por Chucky, Annabelle, Pinóquio, o boneco Fats de Magia Negra ou mesmo de Gritos Mortais, e ainda mistura aquele clima de casarão gótico vitoriano e uma babá, ao melhor estilo Os Inocentes e uma série de regras que devem ser obedecidas a qualquer custo, tipo Gremlins. Creepy as hell!

O longa estreia em janeiro de 2016 nos EUA, e sem previsão de lançamento no Brasil ou título nacional. Confira o trailer a sinopse e o trailer abaixo:

Greta (Cohan) é uma jovem americana que aceita um trabalho como babá num vilarejo remoto na Inglaterra, para descobrir que o filho de oito anos da família é um boneco de tamanho real que parece um garoto de verdade, usado para substituir a morte do verdadeiro filho há 20 anos. Depois de violar uma série de regras restritas, estranhos e inexplicáveis acontecimentos trazem à tona os piores pesadelos de Greta, levando-a a acreditar que o boneco está vivo de fato.


748 – A Casa dos 1000 Corpos (2003)

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House of 1000 Corpses


2003 / EUA / 89 min / Direção: Rob Zombie / Roteiro: Rob Zombie / Produção: Andy Gould; Danielle Shilling Lovett (Coprodutora); Joel Hatch, Robert K. Lambert (Produtores Associados); Andy Given, Guy Oseary (Produtores Executivos) / Elenco: Sid Haig, William Bassett, Karen Black, Erin Daniels, Joe Dobbs III, Sheri Moon Zombie, Bill Moseley


Hoje a gente já sabe o que aconteceu com a carreira de Rob Zombie como diretor, né? O roqueiro, que sempre foi um fã ardoroso do cinema de terror e da bagaceira trash talvez seja o único, junto de sua esposa Sheri Moon, que acham que ele tem talento para a coisa. Michael Myers que o diga!

Mas lá no longínquo ano de 2003, ou dois anos depois quando A Casa dos 1000 Corpos foi lançado nas locadoras do Brasil, gerou-se uma tremenda excitação e um burburinho esperando pelo debute do líder do White Zombie na direção. O resultado que vimos em tela não foi dos piores do sujeito, como teríamos o desprazer de ver mais tarde, mas também não era nada daquela expectativa toda, um dos filmes mais violentos, controversos, malditos e neo-obra prima do cinema de horror como se pintou por aí.

A história e a experiência visual de A Casa dos 1000 Corpos é tão confusa e entrecortada e bizarra, que chega a provocar náusea, e algo que poderia render muito se pensado no simples, já que ele queria TAAAAANTO fazer a sua versão de O Massacre da Serra Elétrica e Aniversário Macabro, e toda a ode ao exploitation dos anos 70, como vinha alardeado aos quatro ventos, chega a deixar o espectador até com dor de cabeça no meio de tanto recurso audiovisual desnecessário utilizado.

Família Firefly
Família Firefly

O fato é que Zombie acreditou DEMAIS que ele era um cineasta de verdade, gênio, revolucionário, sujeito que seria aclamado pela Cahiers du Cinéma, e resolveu entupir logo seu primeiro filme de um monte de esquizofrenia que faz perder todas as outras referências ao cinema de terror, que transforma aquela brutalidade toda e demência que ele queria imprimir em um verdadeiro pastiche, e deu no que deu: gente bradando aos ventos que ele era gênio, e outra parte achando um lixo e que o sujeito era demente. Caso típico de oito ou 80.

Verdade que o caminho de A Casa dos 1000 Corpos foi bastante tortuoso, uma vez que originalmente a Universal deveria lançar o filme nos cinemas, mas pediu ao roqueiro metido a diretor para fazer duas versões: uma mais branda para o lançamento nas salas de cinema e outra uncut para o home vídeo. Isso lá no ano de 2000. Acontece que no final das contas a Universal desistiu de lançá-lo nas telonas, Rob Zombie causou, e os direitos foram parar na MGM, que em 2002 também desistiu do lançamento no cinema, e gerou outro surto do músico que levou o filme para a pequena e independente Lions Gate, naqueles tempos, e finalmente a fita chegou aos exibidores em 2003.

Só que eis que a Lions Gate, vendo o potencial fracasso nas bilheterias do filme que levaria um NC-17 em letras garrafais, encarecidamente pediu para que Zombie cortasse algumas cenas, e fomos agraciados por essa colcha de retalhos praticamente ininteligível em alguns momentos que conhecemos hoje em dia. Não por menos ele é carinhosamente chamado de “A Casa dos Mil Cortes”. Zombie comeu o pão que o diabo amassou com as dificuldades durante a produção e seu lançamento, interferência do estúdio e tudo mais, mas isso não o exime completamente da culpa do filme que entrega. E está aí a sua continuação, Rejeitados pelo Diabo, que não me deixa mentir.

Fato é que Zombie abusa (desnecessariamente) de lentes, filtros, granulação, cortes rápidos, cenas de uma viagem lisérgica das bravas, imagens sobrepostas e entrecortadas, filmagens amadores em cores terrivelmente saturadas ou em P&B, e por aí vai. Toda a atuação é exagerada demais, caricata, que tenta quase que desesperadamente recriar a família do Leatherface que Tobe Hooper construíra de forma tão simples e sem firulas muitos anos antes. Tem até o Bill Moseley no elenco! Tem também o Sid Haig, a Karen Black, uma pá de ator do gênero que está lá apenas para personificar personagens que forçam a barra ao extremo. Aliás, Zombie não se decidir pelo humor camp ou pela depravação total, o que também prejudica o andamento do filme, que por vezes parece três ao mesmo tempo.

Dr. Satan
Dr. Satan

Isso resulta na velha história clichê (mas não era para revolucionar o cinema de terror?) dos quatros jovens passeando pelo interior dos EUA (completamente molóides e dispensáveis, que não criam o mínimo de empatia com o público) que vão se deparar com um bando de malucos loucos psicopatas, que claro, formam uma família e tem até um avô na parada, até sobrar a final girl que passará por todo tipo de provação até um final completamente esculhambado sem o menor sentido.

Aliás, o filme passa por tantas situações desconexas (tem o museu de horrores que é um tourist trap subaproveitado, tem um tal de Dr. Satan, tem umas cheerleaders sequestradas pela família psicótica…), enxertando personagens, situações inverossímeis, aqueles footages malucos que Zombie fez (provavelmente chapado) em 16mm no porão da sua casa, um bando de  estereótipos clichês, principalmente da família Firefly, que se salva apenas o Otis de Mosley e o querido Capitão Spaulding de Haig (que vai, são bons personagens), que fica difícil acompanhar tudo e criar a mínima linha de raciocínio para que você aprecie um filme como se deve de verdade.

Tudo bem, Zombie quis fazer um filme grotesco, nefasto, pesado com cenas de assassinato, mutilação, gore, escalpelamento, para chocar geral, teve seus problemas lá com edição e cortes para não tomar bomba na bilheteria, algumas cenas realmente são incríveis, mas o conjunto da obra é realmente de cair o cu da bunda, e assim Zombie, não dá para te defender.

Assistir A Casa dos 1000 Corpos pela primeira vez é uma experiência indigesta e lisérgica. Um potencial desgraçadamente desperdiçado. Só que o GRANDE problema é que a estreia de Zombie na direção, hoje em dia, mais de 12 anos depois, acaba virando sem querer sim “uma obra-prima do cineasta” perto do que ele faria depois, principalmente com o amado filme de John Carpenter (e As Senhoras de Salem também é RUIM E CHATO de doer, e já prevejo o PIOR no vindouro 31). E sempre vale lembrar o quanto Rejeitados pelo Diabo é ótimo, e aí você vê que, Zombie, meu querido, às vezes, menos é mais. Mesmo se sua esposa te disser o contrário…

Bem-vindos à Casa dos Mil Cortes!
Bem-vindos à Casa dos Mil Cortes!


Curso sobre Mario Bava em São Paulo

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Panorama da vida e obra do Maestro do Macabro será apresentado por Fernando Brito nos dias 17 e 18 de novembro


Você que é fã de Mario Bava, e mora em São Paulo, não pode perder o curso MARIO BAVA: MAESTRO DO MACABRO, ministrado por FERNANDO BRITO, curador da Versátil Home Vídeo (aka a mais legal distribuidora de filmes do Brasil!) que acontece nos dias 17 e 18 de novembro, no Espaço Maestro.

O curso vai apresentar um panorama da vida e da obra do cineasta Mario Bava dentro do contexto histórico do cinema popular italiano, e também buscar compreender o estilo visual do diretor a partir da análise de cenas de seus principais filmes e, por fim, discutir sua enorme influência em outros realizadores.

Imperdível, tendo em vista a magnânima importância de Bava no cinema italiano de gênero, e seu enorme legado!

Para se inscrever, acesso o site do Cine UM, que você encontrará a programação e valores. E ainda serão sorteados ainda duas coleções de A ARTE DE MARIO BAVA e GIALLO entre os inscritos.

Serviço:
Curso: “Mario Bava: Maestro do Macabro” – de Fernando Brito
Data: 17 e 18 / Novembro
Horário: 19h às 22h
Local: Espaço Maestro (Rua Maestro Cardim, 1170 – Paraíso – São Paulo – SP)
Informações: cineum@cineum.com.br / (51) 9320-2714
Inscrições: http://www.cinemacineum.blogspot.com.br/2015/10/mario-bava-em-sao-paulo.html

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Novo Hellraiser seria um prequel e traria uma nova origem de Pinhead

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Longa dirigido por Patrick Lussier se passaria antes do original de Clive Barker e contaria a história de Frank Cotton em busca da caixa de LeMarchand


Patrick Lussier (Drácula 2000, Luzes do Além, Dia dos Namorados Macabro) participou do podcast “The Movie Crypt” de Joe Lynch e Adam Green e falou sobre seus planos para o novo Hellraiser, que ele vinha trabalhando junto com o o roteirista Todd Farmer (Jason X, Os Mensageiros, Dia dos Namorados Macabro) para a The Weinstein Company.

Lussier e Farmer queriam contar a história de Frank Cotton, personagem de Sean Chapman em Hellraiser – Renascido do Inferno, de Clive Barker, e que o filme fosse uma prequela que traria a busca do hedonista personagem pela caixa de LeMarchand, a qual ele abre no porão de sua casa no original de 1987, e assim, revelará uma nova origem do Pinhead.

Segundo o diretor, Frank seria na verdade uma versão sombria de Jack Bauer (de 24 Horas) e Nicolas Cage em A Lenda do Tesouro Perdido:

No começo Frank está tentando conseguir a caixa em Xangai. Ele é capturado, torturado e cravam com um martelo aqueles malditos pregos em sua cabeça, mas ele consegue se libertar e mata todo mundo. Ele consegue a caixa de um cara que parece todo inchado e dilacerado pelos Cenobitas. Frank a rouba e então… coisas ruins acontecem (NE: QUE BOSTA!).

Patrick Lussier

Ou seja, nesse prequel/ remake/ reboot Frank Cotton seria um novo Pinhead para uma nova geração. Detalhe: Clive Barker nunca esteve envolvido, enquanto desenvolve um remake por conta própria, uma vez que a TWC continua fazendo filmes da franquia apenas para manter os direitos cinematográficos, mesmo que isso resulte em todas as BOMBAS que vem sendo lançadas no decorrer dos anos. Essa seria mais uma se tivesse ido para frente…

Parece uma eterna tortura ainda maior do que a propiciada pelos Cenobitas!

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Calma, eu não tenho culpa nenhuma nisso!

Trailer e pôster da nova versão de Frankenstein

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Longa do diretor de O Mistério de Candyman traz uma versão moderna do clássico de Mary Shelley


Bernard Rose, diretor de O Mistério de Candyman apresenta sua versão moderna da criatura em Frankenstein, baseado no clássico de Mary Shelley. O filme, que traz no elenco Xavier Samuel (A Saga Crepúsculo) e Carrie-Ann Moss (Matrix) foi recentemente aclamado em sua premiere mundial no Brussels International Fantastic Film Festival, onde ganhou o grande prêmio da competição.

Confirma abaixo a sinopse, trailer internacional e pôster do longa. O filme ainda não tem previsão de estreia.

Frankenstein se passa na Los Angeles dos dias de hoje e é totalmente contado da perspectiva do monstro. Após ser criado artificialmente e depois deixado para morrer por um casal de excêntrico cientistas, Adam é cercado com nada mais que agressão e violência ao seu redor. Essa criação perfeita se transforma em um desfigurado monstro que deve confrontar a terrível natureza humana.

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749 – O Devorador de Pecados (2003)

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The Order /The Sin Eater


2003 / EUA, Alemanha / 102 min / Direção: Brian Helgeland / Roteiro: Brian Helgeland / Produção: Craig Baumgarten, Brian Helgeland; Giovanni Lovatelli (Coprodutor); Thomas M. Hammel, Michael Kuhn (Produtor Executivo) / Elenco: Heath Ledger, Shannyn Sossamon, Benno Fürmann, Mark Addy, Peter Weller, Francesco Carnelutti


Grande parte dos filmes envolvendo a Igreja Católica, suas ordens secretas, conspirações, perda da fé, heresias, exorcismos e tudo mais, sempre tem uma premissa interessante que poderia render um filme incrível. Claro, que nem sempre esse é o resultado. Na verdade, o caso até é raro. Mas O Devorador de Pecados fica ali no mediano.

Dirigido e escrito por Brian Helgeland, e com o saudoso Heath Ledger no elenco, e todo mundo que esteve com ele em Coração de Cavaleiro, Mark Addy (que depois seria Robert Baratheon em Game of Thrones) e Shannyn Sossamon (recentemente em Wayward Pines) – que por sinal, é do mesmo Helgeland – O Devorador de Pecados é aquele tipo de filme que rosqueia a lâmpada, mas não a acende.

Na trama, Ledger é o padre Alex Bernier, que faz parta da quase extinta ordem dos Carolíngios, pertencentes ao último império medieval da França, conhecidos por sua busca pelo conhecimento e métodos nada ortodoxos, que entravam sempre em conflito com o Vaticano. Seu mentor, Dominic (Francesco Carnelutti), quem o adotara com a morte de seus pais e lhe o ingressaria na ordem, é morto em circunstâncias misteriosas (a Igreja o acusa de suicídio) e Alex vai até Roma para investigar sua morte.

Armado na fé!
Armado na fé!

Alex, junto do Padre Thomas Garrett (Addy) descobre que o responsável pela morte de Dominic pode ter sido uma criatura secular conhecida como Devorador de Pecados, que, hã, devorava os pecados dos pagãos e excomungados por meio de um ritual específico na hora da extrema-unção, fazendo com que dessa forma eles tivessem direito a entrar no Reino dos Céus. Claro que isso deixa a Igreja bem putinha, afinal né, só a salvação por ela que lhe dá direito a esse convite celestial.

O tal do Devorador no caso é um sujeito chamado William Eden (Benno Fürmann, papel original de Vincent Cassel, que logo abandonou o barco por “diferenças criativas”), que durante a construção da basílica de São Pedro, testemunhou um acidente que tirou a vida de seu irmão amado, que não pode ser absolvido pela Igreja por ter oferecido um copo de água a um herege em Jerusalém. O Devorador é chamado às pressas, o absolve e acolheu o jovem William como seu protegido, passando-lhe a incumbência futura.

Acontece que vamos descobrir no decorrer do longa que toda a vida de Alex, desde a morte de seus pais, até o acolhimento por Dominic e sua chegada à Roma, foi planejada e executada, com o auxílio e acordos do poderoso Cardeal Driscoll (Peter “Robocop” Weller) que almeja se tornar o próximo papa e faz parte de uma outra ordem secreta e ritualística DO MAL dentro da Igreja, para que ele fosse o escolhido de Eden para substituí-lo como o Devorador de Pecados.

A mulher do padre!
A mulher do padre!

O que irá jogar contra Alex é exatamente o quanto ele anda questionando sua fé, sua decepção com a Igeja e seu amor platônico por Mara Sinclair (Sossamon), quem auxiliara em um exorcismo, e fugira recentemente de uma instituição psiquiátrica. Mas ainda assim ele pegou a moça e levou junto dele para a Itália. O resultado será trágico e afetará profundamente nas escolhas finais do pároco.

Fato é que a fita tem lá seus momentos, mas também tem suas derrapadas, principalmente com um nada convincente Fürmann no papel do Devorador, que está completamente no automático, fora que a direção e o desenrolar da fita são bem modestos, tendo um potencial enorme na sua história que infelizmente é desperdiçado. Ele não assusta, envolve só até certo ponto, e fica naquela sensação de coito interrompido.

Isso fez com que O Devorador de Pecados, que até teve lançamento nos cinemas no Brasil (lembro que foi até na tela grande que o vi pela primeira vez) seja medíocre, naquele real sentido da palavra, e facilmente esquecível depois, não se tornando um daqueles filmes marcantes do subgênero. Pelo menos em nenhum momento ele faz panfletagem carola, problema anacrônico dessas produções, e coloca a Igreja Católica como o verdadeiro mal mesquinho, que ele é, e o próprio responsável pela perda de fé e o surgimento de métodos “alternativos” de absolvição.

Why so serious?
Why so serious?


Novo vídeo de Friday the 13th: The Game explora Crystal Lake

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Primeiro jogo baseado em Sexta-Feira 13 nos últimos 25 anos será lançado em 2016 para PC, Xbox One e PlayStation4


Bom você já deve estar sabendo, e excitadíssimo se é um gamer fã dos filmes da série, do lançamento de Friday the 13th: The Game, primeiro jogo baseado na franquia slasher do nosso querido Jason Voorhees lançado nos últimos 25 anos, e sobre a campanha que está rolando no Kickstarter para que ele se torne realidade.

Um novo vídeo de pouco mais de um minuto agora explora o ambiente do Acampamento Crystal Lake, que você pode conferir abaixo, junto com novos screenshots do jogo. No game, que será online e multiplayer, você poderá encarnar Jason contra outro setes jogadores que tentarão sobreviver a caçada do assassino de máscara de hóquei.

Friday the 13th: The Game terá as participações de Kane Hodder, Tom Savini e Harry Manfredini na trilha sonora, está sendo desenvolvido pela Gun Media and IllFonic, em parceria com a Crystal Lake Entertainment, e deve ser lançado no outono de 2016 (deles) para PC, Xbox One e PlayStation 4.

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DVD duplo de Mar Negro chega recheado de extras!

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A espera acabou e o filme de Rodrigo Aragão já está disponível para completar a coleção do fã do horror


O SUPER AGUARDADO (assim mesmo em letras garrafais) DVD de Mar Negro, filme da trilogia de Rodrigo Aragão (que também dirigiu os já cults Mangue Negro e A Noite do Chupacabras), já está disponível para venda para completar a coleção do fã do horror.

E o melhor, o DVD duplo vem recheado de extras, com áudio 2.0 e 5.1 e faixa de comentários no disco um, além de making of, as criaturas de mar negro, o dia a dia das gravações, galeria conceitual, fotos, trailers, oficina Fábulas Negras e Oso Tapia mandando o recado, no disco dois.

Ainda rola uma promoção do kit Mar Negro, com DVD e a miniatura do Baiacú Sereia!  E todos os DVDs são autografados por Aragão.

Dá para comprar seu exemplar AQUI ou fazer o pedido pelo e-mail: vendas@fabulasnegras.com

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750 – Espelho (2003)

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Geoul sokeuro / Into the Mirror


2003 / Coréia do Sul / 113 min / Direção: Kim Sung-ho / Roteiro: Kim Sung-ho / Produção: Kim Eun-young / Elenco: Yu Ji-tae, Kim Myung-min, Kim Hye-na, Gi Ju-bong, Kim Myoeng-su, Lee Yeong-jin


Talvez você conheça a trama por traz do K-Horror, Espelho, por conta daquela INFAME versão americana batizada no Brasil de Espelhos do Medo, protagonizada por Kiefer “Jack Bauer” Sutherland e dirigida de forma totalmente infeliz pelo francês Alexandre Aja.

Saiba que o original na verdade é um filme coreano, que sofreu do mesmo mal da maioria dos longas asiáticos que foram refilmados para o público americano. Ainda assim, o próprio Espelho é um filme mediano, que traz uma história das bem malucas, sobre universos paralelos que existem dentro do espelho, que pode causar uma espécie de divisão psicológica em certas pessoas que encaram seu reflexo, e que uma pessoa pode ficar presa nessa dimensão caso morra em nossa realidade, e aproveita um pouco até da teoria do doppleganger e claro, referências a Alice Através do Espelho.

A trama é centrada em Woo (Yu Ji-tae), um ex-policial das Operações Especiais, exímio atirador e campeão de tiro da polícia, que sofreu um incidente durante um sequestro com refém, que resultou na morte de seu parceiro e o jogou em um espiral de desgraça. Sua única saída foi conseguir o emprego de chefe de segurança de uma loja de departamentos que está preparando sua reinauguração, só porque seu tio era o dono do paranauê todo.

Espelho, espelho meu...
Espelho, espelho meu…

Reinauguração porque o local está fechada há um ano, quando aconteceu um terrível incêndio (possivelmente criminoso) que destruiu a loja e provocou a morte de alguns funcionários. Por isso há toda uma expectativa com essa abertura por parte de todos os envolvidos, da mídia e do grupo de investidores. Tudo beleza até que de repente, alguns dos antigos funcionários que pertenciam ao escritório do departamento de registros aparecem mortos de forma misteriosa, sempre em frente a um espelho, poucos dias antes da reabertura. As pistas levam a uma teoria de suicídio.

Porém os detalhes são bem peculiares e passam a jogar contra essa hipótese, uma vez que no caso de uma garota destra que cortou seu próprio pescoço com um fatiador de pizza (juro!) o golpe foi dado com a mão esquerda, e no caso de um canhoto que também se matara, fora a mão contrário que realizou o ato. Uma equipe de investigação passa a tentar elucidar as mortes, e contando com a ajuda de Woo, eles descobrem que os assassinatos podem ter sido cometidos por Lee Ji-hyeon, irmã gêmea de Lee Jeong-hyeon, uma das antigas funcionárias do departamento que havia desaparecido e dada como morta no incêndio.

Seguindo uma linha de raciocínio detetivesca e com algumas cenas interessantes de suspense, só que muito mais ocidentalizado do que o cinema de terror asiático de costume, principalmente do vizinho Japão, sem aquela pegada assustadora e atmosférica, Espelho vai enveredando por teorias que vão de psicologia e passam por física quântica, até chegar ao seu plot twist final, que aí sim voltamos a bom e velha história de vingança fantasma, e uma pegada ao melhor estilo Edgar Allan Poe, parecido com o que já fora feito em outro K-Horror postado aqui anteriormente, Telefone.

Ainda há um espaço para um final pessimista, mas que seria até bem óbvio se você parar para realizar, e o resultado final de Espelho é inteligente e até pouco convencional, não compromete, mas também não é uma daquelas obras-primas do cinema de terror asiático. Ainda assim, prefira vê-lo do que o HORROR (e não é no bom sentido) que é o remake yankee.

Quando você olha dentro do espelho, o espelho olha dentro de você
Quando você olha dentro do espelho, o espelho olha dentro de você


The Witcher vai virar filme!

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Game baseado nos livros de Andrzek Sapkowski deve chegar aos cinemas em 2017


O (fodástico) jogo The Witcher, que por sua vez é baseado em uma série de livros de Andrzek Sapkowski, é o próximo na mira de Hollywood para ganhar sua adaptação cinematográfica, segundo o site Platige

Tomasz Bagiński, indicado ao Oscar pelo curta Katedra irá dirigir o longa, enquanto o roteiro será escrito por Thania St. John (Buffy – A Caça Vampiros, Grimm – Contos de Terror).

A produção será da The Sean Daniel Company e a previsão da estreia é em 2017.

Aguardemos as novidades e quem será o protagonista que viverá Geralt of Rivia!

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Garotas, uma cabana e uma mesa oujia no trailer de Definition of Fear

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Um amontoado de clichês, mas que adoramos, vai!


Quatro garotas, uma cabana no meio da floresta e uma sessão em uma mesa ouija para invocar espíritos zombeteiros! Esse é o plot que junta três dos maiores clichês do cinema de terror EVER no trailer de Definition of Fear.

A produção britânica dirigida por James Simpson (Gritos do Além) traz no elenco a estrela de Bollywood, Jacqueline Fernandez, e terá sua première mundial no 4º Delhi International Film em dezembro.

Confira o trailer abaixo, assim como a sinopse e o pôster meio retrô:

Quatro belas garotas passam o final de semana em uma charmosa cabana na floresta. Mas as coisas não são como parecem: logo elas descobrem que talvez não estejam sozinhas

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751 – Freddy vs Jason (2003)

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Freddy vs. Jason


2003 / EUA / 97 min / Direção: Ronny Yu / Roteiro: Damian Shannon, Mark Swift / Produção: Sean S. Cunningham; Stokely Chaffin. Douglas Curtis, Robert Shaye, Renee Witt (Produção Executiva) / Elenco: Robert Englund, Ken Kirzinger, Monica Keena, Jason Ritter, Kelly Rowland, Chris Marquette, Brendan Fletcher, Katharine Isabelle, Lochlyn Munro


Sabe aquela coisa que você espera a tanto tempo, mas tanto tempo, você cria toda uma expectativa e aí quando finalmente o momento tão esperado acontece, é uma BOSTA? Pois é, isso resume o sentimento com relação a Freddy vs Jason.

É tipo aquela mina que você é a fim faz uma cara, sempre quis ficar com ela, e depois de anos e anos de bota, surge uma oportunidade, vocês marcam um date e no final é um desastre e transforma-se em uma verdadeira decepção. Quem nunca?

Pois é, eu fico imaginando COMO conseguiram cagar tanto em algo que é praticamente impossível de se fazer merda. Estamos falando dos dois MAIORES vilões do cinema de terror slasher dos anos 80 (quiçá do cinema de horror de um modo geral), queridinho dos fãs, finalmente se encontrando depois de vários anos de desejo coletivo e tentativas frustradas. Não tinha como dar errado, como não ser divertido, lendário, incrível. Mas foi…

Ronny Yu, a New Line Cinema e todos os envolvidos merecem ó, parabéns por simplesmente conseguiram jogar no lixo o crossover entre Freddy Krueger e Jason Voorhees nessa bomba. E olhe que não falta motivo para esculhambar o longa. Nem a volta de Robert Englund como o eterno Krueger salva! E olha que já foi uma puta cagada não escalar Kane Hodder para interpretar o assassino cafuçu com máscara de hóquei preferido de Crystal Lake. A opção foi do próprio diretor chinês que fez esse filme palalelo e enterrou sua carreira!

Cabeça num espeto!
Cabeça num espeto!

Os primeiros minutos de Freddy vs Jason são sensacionais, diga-se de passagem. O revival ao passado de Freddy, assassino pedófilo antes de virar churrasquinho, cenas dos outros filmes clássicos da série A Hora do Pesadelo, e a ideia dele ludibriar Jason fazendo se passar por sua mãe, uma vez que ele perdera seus poderes já que ninguém mais se lembra ou sente medo do titio Freddy, usando-o para matar os novos filhos da Rua Elm, é das mais bacanas.

Aí o filme começa né, e veremos aquela direção afetada de Yu, situações vexatórias (tipo as minas que vão pra rave quando seus amigos estão sendo trucidados. o zé droguinha que vê no sonho uma criatura meio lagarta de CGI tosca, e por aí vai), as atuações abaixo da crítica de todos os envolvidos com seus vinte e tantos anos que se faz de adolescentes no highschool, a péssima postura corporal de Jason e claro, óbvio, tão certo quanto 2+2 são quatro que não resgatariam o Freddy de Craven e o fariam mais uma vez aquele palhaço caricato exagerado do restante da franquia, após passar pelo seu processo de didimocozação, como brilhantemente já comentaram aqui no blog.

E vem cá, até Englund está péssimo! É a sua pior encarnação como o assassino da luva de garras, pulôver vermelho e verde e chapéu de feltro. Até a maquiagem está uma porcaria, com aqueles olhos brilhantes e dentes pontiagudos. Será que a ideia era meter medo? Falharam miseravelmente até nisso. Mas de tudo isso, de todos os defeitos gritantes do longa, há o mais execrável de todos.

Eu sempre fui #JasonTeam. Sexta-Feira 13 era minha série de filmes de terror favorita, e eu quase tive uma sincope nervosa quando inventaram três absurdos extremamente ridículos para o filho de Pamela Voorhees nesse caça-níquel pavoroso, sem o menor respeito pela mitologia do personagem. Primeiro inventaram que o Jason sonha. Metem lá uma droga que faz o brucutu dormir e ele passa a sonhar com o Freddy então. Segundo que modificaram a origem da lenda, do mito, do indomável. No que originalmente ele se afoga indo nadar sem acompanhamento no lago enquanto os monitores davam umazinha, aqui inventaram uma molecada que fez bullying e o jogaram dentro da água.

Jasom esteve por aqui
Jasom esteve por aqui

Mas o pior, o pior ainda é ONDE INVENTARAM A FODA DE QUE O JASON TEM MEDO DA PORRA DE ÁGUA???? Aquela cena em que na primeira batalha entre os dois movie maniacs começa a cair água e ele fica todo CAGANDO DE MEDO, TREMENDO, CHORANDINHO, é a coisa mais PATÉTICA, BISONHA E IMBECIL que já vi nos meus 33 anos de vida. CARALHO, quantos e quantos filmes Jason sai de dentro da água para matar suas vítimas? Lembra da garota peladinha no bote em Sexta-Feira 13 – O Capítulo Final? Ou então o Sexta-Feira 13 – Parte 6 – Jason Vive onde ele ainda continua tretando com o Tommy no fundo do Lago Crystal, sem ficar paralisado de medo? E como ele sairia de lá quando a minazinha telecinética o traz de volta a vida em A Matança Continua, se o sujeito tem um cagaço incontrolável de água? Nem preciso falar de como ele chegou praticamente á nado em Manhattam em Jason Ataca Nova York, certo?

Mas como se não bastasse, os próprios imbecis e mentecaptos dos roteiristas Damian Shannon e Mark Swift, que pensaram nessa monstruosidade narrativa colocam bem lá no finalzinho da fita Jason SAIND DO MAR DE BOAS segurando a cabeça do Freddy. Superou a hidrofobia rapidão numa nice! Dá licença que vou ali dar um tiro na cabeça…

Isso fora todo o problema nos diálogos, trama, e tudo mais. E outra, apesar da ideia de juntar Freddy e Jason ser foda demais, o lance do VERSUS, colocar um para tretar com o outro, é uma verdadeira patifaria. Aquelas lutinhas coreografadas ridículas e o esquema batalha de videogame com um Freddy serelepe, meio ninja e cheio de poderes, e o Jason troncudo todo burrão é de provocar vergonha alheia. Parecia uma versão trash do Vega (qiue já uma mistura dos dois vilões, vai…) contra o Balrog (que é o mais tosco do SF).

Pois é minha gente, conseguiram destruir o meu sonho e de todo fã do horror que nasceu antes de 2003, em ver os dois maiorais de todos os tempos juntinhos, com sua navalha e facão tocando o terror e ultrapassando todas as contagens de cadáveres! O que nos entregaram, em detrimento de um filme infalível, da maior produção cinematográfica de terror de todos os tempos sem dúvida alguma, foi esse Freddy vs Jason que dá até vontade de chorar e úlcera nervosa de assistir. Mas a vida é assim, nem sempre temos as coisas do jeito que queremos…

Duelo de titãs
Duelo de titãs



Horrorcast#95 – Eles Vivem (1988)

Noitão do Stephen King nesta Sexta-Feira 13 no Caixa Belas Artes!

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Programação no cinema paulistano com filmes do mestre, dois longas inspirados em seu universo e mais dois curtas nacionais de terror premiados


Já tem programa para essa Sexta-Feira 13? Ou você fica em casa ligado no Space para assistir a estreia da minissérie Zé do Caixão, ou faz uma maratona dos filmes do Jason Voorhees, ou se é de São Paulo, cola no Caixa Belas Artes, que terá Noitão do Stephen King!

Na programação, serão exibidos na tela grande os filmes Louca Obsessão, Colheita Maldita, Conta Comigo, Fenda no Tempo e Cemitério Maldito, além de dois longas surpresa, mais dois filmes inspirados no universo de King e mais dois curtas de terror premiados, realizados por jovens cineastas brasileiros:

Pray narra, em uma perspectiva de sonho, a jornada mística e espiritual de diferentes personagens que tentam obter e utilizar conhecimentos ancestrais. Selecionado para os principais festivais do gênero na América Latina, o filme de Claudio Ellovitch venceu o Grande Prêmio no “Viewster Online Film Festival”, em 2014, deixando pra trás mais de 500 candidatos de 60 países.

Mortos Vivos, Vivos Mortos, de André de Castro, narra o dia em que mortos vivos voltam às suas casas para realizar velórios e sepultamentos de seus entes queridos. O filme ganhou forte visibilidade em maio deste ano ao ser exibido no “Short Film Corner”, durante o festival de Cannes. Os cinéfilos-coruja concorrerão a prêmios nos intervalos das sessões.

Os que sobreviverem ao final da maratona, na manhã de sábado, receberão um kit café da manhã, além de rolar sorteio de brindes pela Companhia das Letras.

Anote na agenda e veja abaixo o serviço completo:

Sala 1 – Villa Lobos
23h50 – ‘Louca obsessão’ (1990, 1h47min)
02h – ‘Colheita maldita’ (1984, 90min)
03h50 – Filme surpresa
*Término às 05h40

Sala 2 – Candido Portinari
00h30 – ‘Conta comigo’ (1986, 90min)
02h20 – ‘Louca obsessão’ (1990, 1h47min)
04h30 – Filme surpresa
*Término às 06h15

Sala 5 – Carmen Miranda
00h10 – ‘Cemitério maldito’ (1989, 1h43min)
02h10* – Curtas ‘Pray’, de Claudio Ellovitch (Brasil, 2014, 15min) + ‘Mortos vivos, vivos mortos’, de André de Castro (Brasil, 2015, 13min)
02h50: A fenda no tempo (1995, 180min)
*Término às 5h50

Caixa Belas Artes
Endereço: Rua da Consolação, 2423 – Consolação – Tel: 11 2894 5781
Site: www.caixabelasartes.com.br
Ingressos: Os ingressos custam R$ 38 e R$ 19 (meia, para estudantes, correntistas do banco Caixa Econômica Federal, melhor idade) e dão direito a três filmes, exibidos em sequência. Tem poltronas numeradas. Em todas as salas, cadeiras adequadas para obesos e espaço para cadeirantes. Ingressos à venda na bilheteria (cartões de débito: todos; não aceita cartão de crédito ou cheque) ou pelo site: www.ingresso.com.br.

Conte-me mais sobre esse noitão com meus filmes em plena sexta-feira 13!
Conte-me mais sobre esse noitão com meus filmes em plena sexta-feira 13!

Jeffrey Dean Morgan será Negan em The Walking Dead

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Vilão estreia no season finale da sexta temporada da série que será dirigido por Greg Nicottero.


Finalmente, depois de muita especulação, foi anunciado o ator que viverá Negan na série The Walking Dead: Jeffrey Dean Morgan (também conhecido como a mistura do Javier Barden com o Robert Downey Jr.), que você deve conhecer como o Comediante de Watchmen e do filme A Possessão.

Segundo o  The Hollywood Reporter, Morgan fará uma participação especial no season finale da sexta temporada, dirigido por Greg Nicotero, antes de entrar para o elenco fixo da série como antagonista da sétima temporada, que deverá chegar às telinhas em outubro de 2016. Ainda de acordo com o THR, Morgan bateu Timothy Olyphant (Justified), Matt Dillon (Wayward Pines) e Garrett Dillahunt (Deadwood) na escolha para o papel.

Fato é que os fãs de TWD esperam pelo aparecimento de Negan desde que Rick Grimes e seu grupo chegaram a Alexandria. Bom, terão que segurar o facho até 2016 para ver finalmente o famigerado vilão em cena.

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Que fofo o Livro dos Mortos para crianças!

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The Littlest Deadite do artista Sean Hughes transforma o famigerado grimório de Evil Dead em um livro infantil


Enquanto Ash vs Evil Dead está chutando bundas, o artista Sean Hughes criou sua própria versão infantil do Livro dos Mortos, chamado The Littlest Deadite (“O Pequeno Deadite”, nome que é dado para as criaturas demoníacos possuídas da trilogia – e da série)

EU DEFINITIVAMENTE compraria para o meu filho essa visão fofinha para ressuscitar os demônios kandarianos, inspirado em Uma Noite Alucinante de Sam Raimi.

Aqui você confere a arte completa no website oficial do artista!

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752 – Identidade (2003)

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Identity 


2003 / 90 min / Direção: James Mangold / Roteiro: Michael Cooney / Produção: Cathy Konrad; Dixie J. Capp (Produtor Associado); Stuart M. Besser (Produtor Executivo) / Elenco: John Cusack, Ray Liotta, Amanda Peet, John Hawkes, Alfred Molina, Clea DuVall, Jake Busey, Rebecca De Mornay


Identidade é um PUTA thriller bacana e inteligente. Daqueles que te deixa intrigado, suspense bem construído, tem sua boa dose de violência, atores bem legais no elenco (John Cusack, Ray Liotta, Alfred Molina, nomes que valem o ingresso) e DOIS plot twists fodões no final.

Aliás, o grande pulo do gato de Identidade é essa coisa de uma reviravolta na trama em sua conclusão, que te pega de surpresa (pelo menos pegou a mim), com todo um nuance psicológico e mais ainda, o final do final, com outra reviravolta, revelando a “verdadeira identidade” do assassino. Ou pelo menos, qual sua “verdadeira personalidade”.

Fato é que não dá para explanar muito sobre a fita dirigida por James Mangold e escrita (muito bem, por sinal) por Michael Cooney (tipo daqueles roteiros originais que dão gosto, que não foram inspirados num livro e nem nada), sem entregar os spoilers que dão a graça em Identidade, para que ele não ficasse resumido apenas a um filme de suspense do Supercine.

Mas o lance é, Molina faz o papel de um psiquiatra, o Dr. Malick, que numa tarde noite de tempestade está revisando o caso de um assassino condenado a pena de morte, que será executado no dia seguinte, e encontra em um diário, uma brecha que pode anular a sentença para a realização de um novo julgamento como um criminoso insano, que sofre de uma desordem de múltipla personalidade, não tendo verdadeiro conhecimento de seus atos, e a culpa é uma dessas suas personalidade limítrofes que vivem em sua cabeça.

Garota sinal verde!
Garota sinal verde!

Paralelo a isso, na mesma noite chuvosa, 11 pessoas completamente díspares acabam procurando abrigo em um motel de beira de estrada, enquanto o único caminho está alagado, cada um por motivos diferentes, incluindo aí um agente do FBI, Rhodes, (Liotta) transportando um preso (Jake Busey) que está para ser transferido. É quando os assassinatos no motel começam, tendo como primeira vítima uma falida atriz, Caroline Suzanne (Rebecca De Mornay), cujo motorista da limusine era Ed (Cusack), ex-policial e “mocinho” da história.

Todas as acusações cairão sobre o condenado que fugira e Ed e Rhodes tentarão descobrir quem é o tal assassino. Mas as coisas não são nem um pouco como parecem, e as situações misteriosas e de suspense vão se acumulando, incluindo aí as bizarríssimas coincidências de todos os envolvidos possuírem nomes ou sobrenomes de estados americanos e, vejam só, fazerem aniversário no mesmo dia (a estatística diz que a chance disso acontecer seria de 1 em 115 setilhões!).

Então é o momento que o, digamos, plot twist começa a se desenrolar enquanto o novo julgamento às pressas de Malcom Rivers (Pruitt Taylor Vince), o maluco lá que sofre de personalidade múltipla (SACOU? SACOU?) está acontecendo. Bom, chocante descobrirmos qual a verdadeira realidade dos fatos naquele motel, e como explicar a contagem de cadáveres que está rolando na mesma noite. Mas ainda assim, bem no finalzinho, sobra espaço para mais outro plot twist daqueles de cair o queixo e ajudar a elevar ainda mais, e muito, o nível de Identidade.

Lembro que ao assistir o DVD alugado de Identidade pela primeira vez, passei logo a coloca-lo na minha lista dos thrillers favoritos, gerou uma discussão mó legal em seu término, recomendei a outras pessoas, e ao revê-lo depois de tanto tempo, mesmo que perca a força da descoberta final, como muitos dos filmes nesse naipe, ainda é um suspense inteligente, bem construído, com ótima direção e atuações, muito acima da média.

Os bons companheiros
Os bons companheiros


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